18 junho Por que as mulheres grávidas são suscetíveis ao COVID-19? Um ponto de vista imunológico
Hong Liua, Li-Ling Wanga, Si-Jia Zhaoa, Joanne Kwak-Kimb, Gil Mord, Ai-Hua Liaoa
Sumário
A nova doença coronavírus 2019 (COVID-19), que foi detectada pela primeira vez em dezembro de 2019 e se tornou uma epidemia em Wuhan, província de Hubei, China, rapidamente se espalhou pelo mundo. O vírus que causa a COVID-19, o SARS-CoV-2, é conhecido por ser geneticamente semelhante, mas distinto, do coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV).
A manifestação clínica da COVID-19 pode ser caracterizada por infecção leve do trato respiratório superior e infecção do trato respiratório inferior envolvendo pneumonia não fatal e pneumonia com risco de vida com síndrome do desconforto respiratório agudo. Afeta todas as faixas etárias, incluindo recém-nascidos.
Em particular, as mulheres grávidas podem ser mais susceptíveis à COVID-19, uma vez que as mulheres grávidas, em geral, são vulneráveis a infecções respiratórias.
Em gestantes com COVID-19 não há evidências de transmissão vertical do vírus, mas tem sido observada maior prevalência de partos prematuros. A COVID-19 pode alterar as respostas imunitárias na interface materno-fetal e afetar o bem-estar das mães e dos bebés.
Nesta revisão, focamos no motivo pelo qual as mulheres grávidas são mais suscetíveis à COVID-19 e nas possíveis complicações maternas e fetais do ponto de vista imunológico.